História
Em meados do século XX, a professora inglesa Audrey McAllen começou a observar dificuldades de atenção e concentração em seus alunos. Trabalhava juntamente com o médico Dr. Norbert Glass, e com a euritmista curativa Eyleen Hutchins. Desde aquela época as crianças nem sempre chegavam às escolas com suas capacidades neurológicas e psico-motoras suficientemente amadurecidas e preparadas para os processos de aprendizagem. Ela desenvolveu, então, um método que inclui exercícios de movimento, pintura e desenho.
O primeiro passo é dar consciência dos movimentos corporais ao aluno através de atividades lúdicas. A partir desta noção corporal ele está apto a conhecer e dominar o espaço ao seu redor, compreendendo a realidade tridimensional. Depois poderá representar seus movimentos corporais e a tridimensionalidade espacial nas várias atividades de leitura, escrita e matemática.
Este método foi editado pela primeira vez em 1974 no livro "The Extra Lesson" (A Aula Complementar). Em sua quarta edição, de 1995, a fisioterapeuta Ingun Schneider revisou e ampliou a pesquisa.
No Brasil, um pequeno grupo de estudos começou a se dedicar a esta pesquisa em Maio de 2000, no Colégio Waldorf Micael de São Paulo, sob a supervisão da pedagoga Maria Eugenia Censoni Obniski, que é a diretora desta Formação, com o apoio da "Association for a Healing Education". Este primeiro grupo certificou-se em Novembro de 2002. Um segundo grupo de Formação começou os estudos e práticas em Setembro de 2001 e deve certificar-se em Novembro de 2004.
Estudo de Caso
CASO HORST – DISLEXIA OU DDAH? Utilização do Extra-Lesson como metodologia de investigação e tratamento.
Recebi Horst em fevereiro de 2002 para uma avaliação psicopedagógica, pois ele não se alfabetizava, ou seja, tinha muita dificuldade com a leitura e com seu processo de alfabetização. A demanda pela avaliação veio de seus pais, não tendo ainda a escola se manifestado ou percebido a dificuldade apresentada por ele.
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